Impaciência... por que me atormenta?
- Psicóloga Vanessa Brito
- 27 de out. de 2018
- 1 min de leitura
No corre-corre da vida, na busca desenfreada pelo ter, sobra pouco espaço para ser. Então aceleramos o tempo, não o tempo cronológico, mas o tempo emocional, não deixando
que as coisas sigam o seu percurso. Corremos e corremos, e com isso nos agitamos,
fisicamente, mentalmente e emocionalmente. Nessa aceleração, frases como: “Eu preciso
trabalhar, estudar, construir uma carreira, casar, ter filhos, comprar uma casa, carro, ter
boas roupas, bons amigos, bons parceiros, produzir, ser útil, reconhecido, amado,
respeitado”, passam a ser palavras de ordem. Todas essas afirmações e desejos geram
angústia e incitam em nós a impaciência.
Estar impaciente significa não conseguir esperar o tempo do amadurecimento das coisas, das pessoas, de nós mesmos. Ao passo que a paciência implica em ter autocontrole emocional, tendo a capacidade de suportar as pressões, sejam internas e/ou externas, reais e/ou imaginárias, sem perder a calma e a tolerância, mantendo a perseverança e a fé de que, no tempo oportuno, as coisas acontecerão.
Agora, meu amigo, preste muita atenção: ser paciente não é ficar inerte, parado, esperando as soluções “caírem do céu”, mas sim ter o discernimento de agir, buscando as possibilidades de mudar a realidade que não te agrada, mas também respeitando o tempo de amadurecimento das coisas, a fim de alcançar vivências que lhe tragam bem-estar e qualidade de vida.
Seja paciente, mas movimente-se em direção ao que deseja! E nesse sentido, vale parafrasear aquela expressão: “Faça por onde...e o tempo lhe ajudará”.
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